O Ministério da Saúde vem incentivando a produção e o uso dos medicamentos genéricos, que têm preço menor do que os remédios de marca, genéricos ou similares. Confira a distinção entre eles: Remédio de marca – É o medicamento inovador, criado a partir de alguma nova substância pesquisada e sintetizada em laboratório, o princípio ativo. Para desenvolvê-lo, uma empresa pode gastar muitos anos e milhões de dólares – por isso, eles são protegidos por leis que garantem exclusividade nas farmácias por até 20 anos.
Embalagem
Na embalagem, o medicamento traz um nome inventado (0 nome fantasia), o do princípio ativo. Genérico indicado por uma tarja amarela na embalagem, traz uma cópia fiel do ativo do remédio de marca. Esse princípio ativo é o nome genérico, impresso na caixa, sem o nome de marca, que continua a pertencer ao fabricante do original. O preço é em média 80% mais baixo que o original.
Genéricos
Em março de 2010, a Anvisa (www.anvisa.gov,br) possuía 2.904 medicamentos genéricos registrados. Em 2000, eram apenas 140. 0s genéricos ocupam 19,2% do mercado farmacêutico total. De acordo com o IMS Health, instituto de pesquisa Q consultoria sobre o mercado farmacéutico, em 2010 até março, foram vendidos 353,5 milhões de unidades de genéricos, um aumento de 380% em relação ao mesmo periodo de 2002. O volume de vendas nesse periodo foi de 4,8 bilhões de reais entre simulares e outros, contra 558 milhões em 2002.
Similar
Similar como o nome sugere, é uma versão semelhante a outro medicamento, geralmente de marca, é geralmente mais barato que o remédio genérico. Mas não é um genérico: traz fórmula diferente e tem nome de fantasia próprio. Na embalagem do remédio costuma ser destacado o nome do principal princípio ativo.
Entendeu a diferença entre os tipos de medicamentos à venda no Brasil?